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Em 30 anos, Centro de Equoterapia da Polícia Militar já atendeu mais de 5 mil famílias

Por AEN – PR

O Centro de Equoterapia do Regimento de Polícia Montada (RPMon) da Polícia Militar do Paraná completa nesta segunda-feira (10) 30 anos de atendimento. O centro atua com ações para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com necessidades especiais. Desde a criação do programa mais de 5 mil famílias já foram atendidas pelo serviço, a maioria jovens e crianças.

A Equoterapia é aplicada em complemento a outras terapias em casos de paralisia cerebral, Síndrome de Down, hiperatividade, TEA (Transtorno do Espectro Autismo), acidente vascular encefálico, entre outras síndromes.

A sessão com o cavalo auxilia também no caso de crianças com dificuldade de concentração e outros distúrbios de aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento da mente e do corpo através do trabalho motor, emocional e cognitivo. As pessoas recebem acompanhamento de profissionais das áreas de Educação Física, Pedagogia, Fisioterapia e Equitação gratuitamente.

O Centro de Equoterapia do Regimento de Polícia Montada (RPMon) da Polícia Militar completa, nesta segunda-feira (10/05), 30 anos de atendimento para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com necessidades especiais. Mais de 5 mil famílias já foram atendidas pelo serviço desde a criação do programa, a maioria jovens e crianças, que receberam acompanhamento dos profissionais das áreas de Educação Física, Pedagogia, Fisioterapia e Equitação gratuitamente. – Curitiba, 10/05/2021 – Foto: SESP/PR

O coordenador do Centro de Equoterapia, tenente João Eduardo Costa Vaz, diz que a interação do ser humano com o cavalo remonta a milênios. Companheiro nas batalhas, o cavalo continua a ser um importante aliado do homem, hoje voltado para as atividades de segurança pública em várias partes do mundo.

“Na Polícia Militar do Paraná, o uso de atividades com o animal ultrapassou o limite do policiamento preventivo e passou a ser aplicado como método terapêutico. É uma forma de terapia que valoriza a interação do homem com o cavalo”, afirma o tenente. “O Centro de Equoterapia explora esse recurso como uma forma de interação social e de apoio às famílias mais carentes, que possuem um familiar com algum tipo de necessidade especial”.

O coordenador explica que estudos científicos demonstram que a característica natural de andadura do cavalo transmite ao praticante movimentos tridimensionais, ou seja, em três eixos distintos para cima e para baixo, para um lado e para o outro e para frente e para trás, os quais são poderosos estímulos somatossensoriais, proprioceptivos e vestibulares. Destaca-se, ainda, a capacidade de interação social-emocional que o cavalo proporciona.

Segundo o tenente João Eduardo, as mais de 5 mil famílias atendidas constaram melhoras significativas nas pessoas em tratamento. “A equipe multidisciplinar do Centro é composta por policiais militares, que atuam de acordo com suas especialidades e possuem cursos de capacitação, como Curso Básico de Equoterapia, Curso Avançado de Equoterapia e Curso de Equitação Terapêutica”, destaca o tenente.

O Centro de Equoterapia do Regimento de Polícia Montada (RPMon) da Polícia Militar completa, nesta segunda-feira (10/05), 30 anos de atendimento para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com necessidades especiais. Mais de 5 mil famílias já foram atendidas pelo serviço desde a criação do programa, a maioria jovens e crianças, que receberam acompanhamento dos profissionais das áreas de Educação Física, Pedagogia, Fisioterapia e Equitação gratuitamente. – Curitiba, 10/05/2021 – Foto: SESP/PR

COMO PARTICIPAR – Para obter uma das vagas para atendimento do Centro de Equoterapia, as famílias devem procurar o Regimento de Polícia Montada, fazer um cadastro pelo telefone (41) 3315-2771 e aguardar na fila de espera para serem chamadas.

O centro também auxilia pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade que, para comprovação de renda, devem apresentar o Cadastro Único (Cadúnico) do governo federal. Policiais e bombeiros militares e seus dependentes também podem receber atendimento.

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