Maçonaria em tempos de pandemia

Em tempos de pandemia, onde há crescente preocupação quanto as soluções, projeções, e decisões acertadas para a manutenção, prevenção, e promoção da saúde, dos empregos, do bem-estar da população e da continuidade de uma sociedade saudável também economicamente, a busca para se prover o necessário para uma digna subsistência dos indivíduos e da comunidade como um todo, torna-se a força motriz para diversas instituições filantrópicas, dentre elas a “Franco-Maçonaria”, “Ordem Maçônica” ou ainda “Maçonaria”.

A Maçonaria sendo uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista, tendo por objetivo a felicidade da humanidade através da inexorável busca da Verdade, do exame inesgotável da Moral e da prática das Virtudes, não é diferente.

A busca incansável por auxiliar aos que necessitam e o trabalho diuturno da Francomaçonaria (através de seus associados – denominados maçons) em prol da manutenção da vida nas comunidades em que está inserida é irrefreável.

Em tempos “normais” há todo um aparato, uma estrutura (apoio, concessões, promoções) de parte da Ordem Maçônica em prol de organizações sociais, com o objetivo de auxiliar tanto quanto possível, também em conjunto com outras instituições sejam elas Públicas, Privadas, Religiosas, Filosóficas entre outras. Em momentos de grandes comoções populares como guerras, por exemplo e nossa mais atual situação global – Pandemia, “Extensão de uma epidemia a todo um continente, quiçá no globo terrestre” (Dicionário Dicio) – não poderia ser diferente, ainda que com uma grande limitação de locomoção e contatos pessoais, entre outros fatores importantes para a prevenção e a não disseminação do vírus da COVID-19, a Maçonaria encontra-se em pé, ativa, movendo esforço hercúleo constante no auxílio, tanto daqueles mais afetados indivíduos e comunidades, quanto das organizações como já exposto anteriormente; públicas, sociais, privadas, religiosas, educacionais e correlatas.

Na filosofia maçônica, desde a iniciação o maçom procura – e é incentivado – incutir em seus atos, desde o mais ínfimo que seja, os princípios basilares da Ordem, que lhe conferem a necessidade de ser um cidadão partícipe, ativo em meio a sociedade que está inserido.

Sendo os princípios desta Dileta e Respeitável Ordem: a LIBERDADE das individualidades e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças ou nações; a IGUALDADE de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a religião, raça ou nacionalidade; a FRATERNIDADE de todos os homens, já que somos filhos do mesmo CRIADOR e, portanto, humanos e como consequência, a FRATERNIDADE entre todas as nações.

Destarte sob esses baluartes “LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE”, Não pode o maçom gozar de plena felicidade, enquanto houver uma lágrima sequer a correr por sofrimento ou privações na face do orbe terrestre.