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Subserviência política

Não me recordo em qual época da historia as pessoas mais leigas em política se tornaram tão subservientes com políticos iguais estamos hoje, esse tipo de pessoa pode ser classificada como idiotas úteis – definição dita por Lênin ou inocentes úteis – definição dita por Ludwig Von Mises, em ambos os casos são pessoas que são percebidas como propagandista duma causa sem compreender completamente os objetivos da causa, e que é cinicamente usado pelos líderes da causa. Os dois lados políticos tem tal tipo de pessoa, e graças à internet o número só aumenta.

Minions como são conhecidos os apoiadores do Bolsonaro e Petralhas os apoiadores do Lula são exemplos desses grupos, ambos os lideres influenciam milhares de pessoas e com certo jogo de frases conseguem convencer seus eleitores mais leigos, não serei demagogo aqui, já fui um idiota útil em meu tempo de escola, me recordo vagamente que via o comunismo como essencial para o mundo e o capitalismo como o causador de todos os problemas, mas sabemos bem que é ao contrario.

Após alguns anos achando que o comunismo era bom eu me toquei e vi que apenas fui um idiota útil que defendia algo sem conhecer realmente, na teoria é maravilhoso, mas na pratica sabemos muito bem como funciona.

Com a vinda em massa das pessoas para a internet temos vários exemplos de quem defende ideologias e, nas redes sociais são comumente encontrados comentários como “Cadê o Queiroz?”, “E o PT?”, “Roubou, mas fez”, e muitas outras frases robóticas, isso mostra que a maioria da população comum sabe em qual espectro político se encaixa, porém, não tem a curiosidade de saber mais, de conhecer além das frases já feitas e que sabemos a variedade de suas respostas.

Dito isso, quero que fique claro que em nenhum momento irei defender a esquerda, mas devemos ser franco que eles conseguiram encantar milhares de pessoas e seu poder de persuasão ainda é um dos melhores, vejamos bem, na esquerda há varias celebridades e políticos amplamente conhecidos, mas apenas um ainda “enche o saco” na internet, Lula é um político popular, não como há 10 anos, mas ainda sim consegue fazer com que tenha um engajamento nas redes sociais e muitos desses engajados apenas propagam frases robóticas e noticias caluniosa ou não, de veículos midiáticos de esquerda.

No entanto, ao saberem que uma determinada celebridade, como um cantor sertanejo, por exemplo, que não defende seu partido eles começam a demonstrar uma subserviência à ideologia, youtubers são os pioneiros em querer que celebridades se posicionem em relação a determinados assuntos, para assim, cancelarem ou não os mesmo. Há um youtuber infanto-juvenil bastante conhecido que constantemente pede para jogadores de futebol e cantores sertanejos se posicionarem sobre atos que lhe desagrada e poder classifica-los como “inimigos da nação” ou “amigos da ideologia”.

Mas não pensa que apenas na esquerda há uma subserviência, do outro lado há também, classificados como minions, praticam os mesmo atos citados acima, a qual, não acaba em cancelamento, mas em um linchamento virtual, até mesmo os apoiadores do Bolsonaro, quando alguma fala ou ato é de desagrado de um eleitor e esse eleitor resolve indagar com um comentário ele sofre um linchamento virtual. Toda subserviência deles se da ao fato de nunca ter aparecido no cenário político em âmbito nacional alguém que realmente seja do povão e isso ocorreu em 2018.

Ser um subserviente político é mais problemático que ser militante, pois o militante esta defendendo uma causa, independente do político que esta liderando ela no momento, o subserviente é uma pessoa cega e que possivelmente idolatra o político, não é crime isso, mas com certeza é algo errado. Quando se idolatra alguém o cidadão comum o vê como um salvador da pátria, capaz de reparar os erros do passado e melhorar o futuro, quem diz isso já está “cego”.

 

Lucas Barboza

Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual do Norte do Paraná, em Logística e História pela Universidade do Norte do Paraná, Especialista em Gestão de Projetos, Consultoria Empresarial e Ensino de Matemática. Professor da rede Pública de Educação do Paraná, apaixonado por escrita, politica, história e economia, empreendedor e cristão.

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