Artigo & Opinião

 Brasil: terra de heróis perdidos

O Brasil precisa de uma mentalidade totalmente nova para ser “reformado”.  Um novo estado de espírito para que os heróis sejam, por assim dizer, “reconhecidos” pelo maior número.

Novo pensamento para que alguma ideia não exista mais.

A literatura é o combustível que move o mundo, mas não podemos provar que Machado de Assis é uma lenda para crianças de cinco anos. Eles ainda preferem a versão ilustrada da Branca de Neve na folha A4. O Machado de Assis atinge uma geração completamente “desfigurada” por “ataques de ansiedade”.

Tudo está em crise. Tudo é de uma forma ou de outra uma doença e não pode ser curada. A solidão não pode ser “vendida” como um ato de benefício para os doentes mentais.

Não pode-se refletir o que não entendemos quando abandonamos a escola. Onde festa, diversão e no entretenimento é impossível provar que Nietzsche é uma dadiva. Não há preparação. Eu tenho um desejo:  sociologia e filosofia não devem ser ensinadas se o homem não puder enfrentar sua própria ignorância, essa visão vai da política à arte.

Nosso Brasil é terra de heróis perdidos. A Rua Augusta entende de arte melhor do que o vão do Masp, onde qualquer forma de arte é inútil; liberdade de expressão que eles vendem como uma ditadura. Desde quando Tarsila de Amaral é comparada a pessoas nuas em círculo? Só nesta terra!

O ensino superior não é nada avançado e o ensino fundamental não é nada básico se as pessoas não souberem interpretar frases, livros ou mesmo seus sonhos e vidas. Aqui estamos prontos para fazer o truque, eles te dão Machado de Assis quando você não é esperto o suficiente para entender e te vendem a Copa do Mundo como uma esperança. Realmente não estamos criando um evento mundial com hospitais estamos apenas criando um país decente com uma sociedade mergulhada na ignorância.

Você pode vender jazz para surdos, mas não pode dar esperança a uma criança sem instrução.

Lucas Barboza

Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual do Norte do Paraná, em Logística e História pela Universidade do Norte do Paraná, Especialista em Gestão de Projetos, Consultoria Empresarial e Ensino de Matemática. Professor da rede Pública de Educação do Paraná, apaixonado por escrita, politica, história e economia, empreendedor e cristão.

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