Flamengo sofre, mas vira sobre o Al Hilal e vai à final do Mundial

“E agora seu povo, pede o mundo de novo”. E o mundo poderá ser rubro-negro novamente, assim como diz a música “Em dezembro de 81”. Mas não foi fácil para o Flamengo ir à decisão do Mundial de Clubes do Catar.

Nesta terça-feira (17), o Flamengo saiu atrás, sofreu, mas, de virada, fez 3 x 1 sobre o Al Hilal, no Khalifa International Stadium.

Salem abriu o placar em um primeiro tempo irreconhecível do time carioca. Só que Arrascaeta e Bruno Henrique e Al-Bulayhi (contra) marcaram na etapa final.

Agora, o Rubro-Negro aguarda o vencedor do duelo entre Liverpool e Monterrey, que se enfrentarão nesta quarta (18). A expectativa é por uma reedição da final de 1981, quando o Flamengo de Zico, Nunes & Cia. fez 3 x 0 nos Reds e conquistou o Mundo.

Teve até um “Ô Liverpool, pode esperar, a sua hora vai chegar!” cantado pela torcida. A decisão será no sábado (21), às 14h30 (de Brasília).

A equipe saudita começou melhor, colecionando chances na bola parada. E Giovinco teve a primeira chance. Sinal de que o Al Hilal não ficaria apenas na defesa.

O Flamengo até assustou com Gerson, aos 14. Mas a resposta foi rápida. Após jogada pelo meio, Al-Dawsari só parou em Diego Alves e Gomis isolou na sobra. Era um prenúncio do que estava por vir.

A investida de Giovinco parou em Al-Burayak, que cruzou para o meio. Salem Al-Dawsari, completamente livre, bateu, viu a bola desviar em Pablo Marí para celebrar. Al Hilal na frente, aos 17 minutos.

O Flamengo passou a ter mais espaço para ficar com a bola. Mas não conseguiu ser efetivo. A melhor chance veio aos 29, mas Al-Burayk impediu a conclusão de Bruno Henrique.

Sem repertório e com muitos erros técnicos, o Flamengo foi muito abaixo do esperado. Disperso, encontrou um rival concentrado e em alta voltagem. E o resultado parcial foi justo.

Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique foram os três principais jogadores do Flamengo nas conquistas do Brasileirão e da Libertadores. E finalmente apareceram no Mundial aos três minutos da etapa final.

Ótimo ataque iniciada pelo centroavante, passe para o camisa 27 e toque para o uruguaio só completar, sem goleiro. Belo gol rubro-negro e mais tranquilidade após um primeiro tempo sofrível.

O Flamengo passou a acelerar suas investidas, tendo envolver a equipe saudita e encontrar os espaços que faltaram na etapa inicial. Mas não conseguia ser eficaz.

Eis que Diego, acionado minutos antes, acionou Rafinha na direita e o lateral cruzou (com a mão) na cabeça de Bruno Henrique, que marcou seu 35º gol no ano, aos 32.