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Imposto é roubo?

O imposto é roubo?

A resposta para essa pergunta depende de seu viés ideológico, já que socialistas dizem que imposto é necessário para ter os serviços “grátis”, os adeptos do anarcocapitalismo dizem que é roubo, já que pagamos de forma obrigatória, mas, no entanto qual é a verdade?

Veja bem , quando compramos algo de nosso interesse, estamos fazendo uma troca de valores, abrindo mão de uma coisa que julguemos menos necessária para obter outra. Por exemplo, quando pagamos 3 reais em um pacote de bolacha é porque julgamos que ela vale mais, enquanto quem vendeu julga que vale menos.

Quando procuramos um emprego acontece algo similar, sempre vamos atrás do que julgamos pagar um salário compatível com o que desejamos e com a função que exercemos assim como o proprietário ira pagar o que julga justo pela função que o empregado exercera.

Ate aqui acredito que ficou claro como funciona um mercado tanto de serviços como de bens, pelo menos assim deveria funcionar. Agora, caro leitor, eu sugiro que responda de forma simples essa pergunta: se apenas a voluntariedade pode legitimar as trocas, então podemos dizer que os impostos são ilegítimos?

Os impostos são um dos piores crimes que um Estado pode nos impor, não há muito que discutir, o imposto é sim um roubo, independente de sua finalidade, dado que uma sociedade de livre mercado pode e irá prover qualquer tipo de bens e serviço que um Estado monopoliza, como Murray Rothbard disse no seu livro “Por uma nova liberdade”:

“Não interessa quantas pessoas aprovem isso, crime é crime. Crime é qualquer tipo de agressão dirigida a um não agressor, portanto, é a violação dos nossos direitos naturais. Os impostos são, por definição, um tipo de agressão, uma vez que se resumem a uma redução compulsória de renda para custear bens e serviços que não são feitos sob a demanda. Para custear algo que os políticos julgam necessário”

Citando Franz Oppenheimer, Rothbard definiu muito bem os impostos em “Governo e mercado” dizendo que:

“Há dois meios fundamentalmente opostos pelos quais o homem, procurando por sustento, é impelido a buscar os recursos necessários para satisfazer suas aspirações: o trabalho e o roubo, ou seja, o próprio trabalho e a apropriação forçada do trabalho alheio […] Proponho […] que seja chamado de ‘meio econômico’, o próprio trabalho ou a troca equivalente deste pelo trabalho dos outros, para suprir necessidades, ao passo que a apropriação forçada do trabalho alheio seja chamada de ‘meio político’. […] O Estado é uma organização de meios políticos”

O que um Estado faz com sua população nada mais é que um roubo legitimado, sem duvidas ninguém definiu isso melhor que Oppenheimer, antes de tudo, deve-se esclarecer que o livre mercado em nenhum momento promete perfeição na partilha dos bens, mas podemos esperar serviços mais baratos, variados, eficientes e em evolução constante.

Os casos de hospitais e escolas publicas costumam ser emblemáticos quando comparados os serviços do setor privado, mas os valores cobrados pelo setor privado assustam em sua maioria e de forma equivocada, a população acredita que se privatizada totalmente os serviços ainda continuariam com o preço atual, por exemplo, se as escolas hoje cobram R$ 700 reais a mensalidade, é porque elas possuem um publico especifico que podem pagar esse valor para o filho não estudar em uma escola publica.

Naturalmente em qualquer tipo de bens e serviços uma alta demanda acarreta um aumento do preço, se tivermos um mercado desregulado e livre de impostos, de certa a nossa realidade seria bem diferente – possivelmente bem melhor. Impostos para esse tipo de serviço é desnecessário e imoral, já que uma pessoa é obrigada a custear a educação de outra, as vezes até com mais condições que ela.

Instituições que buscam sempre o lucro constante são mais confiáveis do que uma instituição que monopoliza o serviço, vide caso da exploração do petróleo no Brasil, temos no país apenas a Petrobras, sendo ela a detentora da exploração em todo o território nacional e sem nenhuma concorrência para baixar os preços e melhorar a qualidade de seus serviços, além de que um serviço estatal é altamente corruptível.

Em uma sociedade com o mercado competitivo mesmo que haja uma empresa corrupta, ainda sim tem outras concorrendo pelos mesmos consumidores, sempre haverá pessoas dispostas a empreender e criar novos produtos, criando assim um ambiente aonde se tem muitas opções de escolha.

Para nos livrar dos impostos o único jeito é privatizar tudo, desde empresas estatais até as reservas naturais. Passando tudo para a iniciativa privada o Estado não apenas abre o mercado, mas também melhora a vida de seus cidadãos, o lucro que as empresas vão buscar não apenas deixa o ambiente melhor, mas também mais livre.

 

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Lucas Barboza

Professor, colunista, economista, empreendedor, estudante de história, de direita, cristão, anticomunista e armamentista.

One thought on “Imposto é roubo?

  • João Jaques

    Pena que os eleitos pelo povo só pensão na quilo!!!

    Resposta

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