Artigo & Opinião

Liberdade de expressão e redes sociais

A liberdade de expressão no Brasil não é liberdade. Tome uma posição contra algum assunto politicamente correto e seja perseguido e/ou cancelado.

Uma das coisas mais importantes que temos em nossas vidas é a liberdade em todas as suas formas, desde a liberdade de ir e vir até a de expressão. Quem não se lembra do caso do apresentador do FlowPodcast Monark que foi “cancelado” pelos guardiões da justiça que estão na internet. Que fique claro que o Nazismo é uma ideologia abominável igual ao comunismo, outros influencers já foram cancelados por emitirem suas opiniões.

Por esse motivo é bom sempre conhecermos o mundo das redes sociais além do Facebook, Instagram, Twitter e Youtube. Essas quatro empresas tornaram-se um monopólio na internet, além, é claro do buscador Google. Todas elas tem algo em comum: tiveram seu ápice e não se encontram mais como unanimidades na internet, os mais velhos vão se lembrar da rede social Orkut, que depois de alguns anos de sucesso deixou de existir e foi substituída pelo Facebook, ou então do Skype que ainda existe, mas não é utilizado como antes. Essas redes sociais acabaram e foram substituídas por outras que poderiam ser classificadas como melhores na época.

O debate atual nas redes sociais gira em torna da liberdade de expressão e de política, mas que são duramente censurados quando não agradam os moderadores e logo recebem o selo de Fake News mesmo sendo um ato verídico. Durante a pandemia vimos várias notícias recebendo esse selo e que no final mostrou serem verdadeiras, ou então para não defender determinado político as notícias e perfis sobre eles possuem pouco alcance.

De todos os casos que tolheram a liberdade de expressão de alguém em 2021 o do jornalista Allan dos Santos foi o mais grave e nos mostrou como as redes sociais podem ser uma terrível ferramenta nas mãos de ditadores. Em 2022 o aplicativo de mensagens Telegram também foi vítima de uma tentativa de limitar as liberdades ao correr o risco de ser banido do Brasil por conta de uma decisão monocrática do ministro – se é que podemos chama-lo assim – do STF Alexandre de Moraes, vulgo xerife.

Esses dois atos deixam claros que devemos sempre estar em busca de novas forma de comunicação, principalmente entre a direita que consequentemente sofre com as perseguições. Hoje estou fora das redes sociais, porem conheço algumas que posso indicar para vocês caso sofram alguma perseguição ou querem apenas ter sua liberdade de expressão garantida em qualquer nível.

De todas que indicarei não irei colocar as que estão na Deep Web por ser mais complicado de acessar e com grandes risco de encontrarem algo que não devem por lá, afinal, lá realmente é uma terra sem lei. Temos de ter forças em todos os ambientes virtuais já que em 2022 os Iluminados tentarão tolher nossa liberdade de expressão.

Steemit (semelhante ao Reddit) é uma plataforma de criação e curadoria de conteúdo baseada em blockchain, o que essencialmente significa que cada parte da atividade no site (não descentralizada) é gravada em uma blockchain (que é descentralizada).

 Diáspora (semelhante ao Facebook/Twitter) é uma das redes sociais alternativas mais antigas que existem. O principal componente de sua descentralização é seu modelo de “pod”, com cada pod sendo um servidor executado por alguém que apóia o projeto. Ao se inscrever, você terá que escolher um desses pods para armazenar seus dados, mas isso não o limita a interagir apenas com aquele pod – eles estão todos conectados para formar uma grande rede.

Dtube e Cos.TV (semelhantes ao Youtube) descentralizado usando algo chamado de IPFS (Sistema de Arquivos Interplanetário), que basicamente combina muitas máquinas diferentes em um único sistema de arquivos que pode armazenar e servir arquivos.

Temos também outras redes sociais como a BomPerfil que é brasileira, o Parler, a Gab Social e o Rumble e são ótimas também e que possuem mais brasileiros do que as que citei anteriormente, indico que criem perfis em todas elas, mas em questão de descentralização não posso dizer o mesmo por elas não estarem em sistema de BlockChain (explicarei em outro texto essa tecnologia).

Vamos sair da bolha do establishment e formar núcleos aonde a direita não corre o risco de ser censurada, como George Washington uma vez disse “Quando a liberdade de expressão nos é tirada, logo poderemos ser levados, como ovelhas, mudos e silenciosos, para o abate”.

 

Lucas Barboza

Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual do Norte do Paraná, em Logística e História pela Universidade do Norte do Paraná, Especialista em Gestão de Projetos, Consultoria Empresarial e Ensino de Matemática. Professor da rede Pública de Educação do Paraná, apaixonado por escrita, politica, história e economia, empreendedor e cristão.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *