Somente o indivíduo é o responsável por seu consumo de informações
Censura prévia é algo novo para nós brasileiro, ou pelo menos deveria ser apenas um conceito encontrado nas teorias, mas parece que o Tribunal Stalinista Eleitoral criou um novo conceito de censura que deverá ser estudado pelos historiadores e tentar ser entendido pelos futuros estudantes de direito.
A principio não há como defender um órgão que existe apenas no Brasil e só tem funcionalidade a cada 2 anos durante o período eleitoral, e o pior, é um cabide de empregos tão grande que podemos chamar quem trabalha nesse local de ASPONE (Assessores de Porra Nenhuma) como escrevi em um texto meu publicado neste mesmo jornal. Outro fato estrondoso dessa censura prévia é definir o que vai ser censurado sem ter o acesso ao conteúdo.
Pode-se notar que o mundo da politica esta polarizado a tal ponto que os dois extremos estão cegos, mas cegos ao ponto de os militontos da esquerda comemorar uma censura de seus “opositores” e os de direita se divide cada dia mais por conta de defenderem a lei a risca. Quando há um crime de fato é obvio que deve ser punido no rigor da lei, mas como condenar alguém a censura prévia?
A empresa Brasil Paralelo sofreu essa semana uma censura em um episódio que nem ao ar foi ainda e não se sabe o conteúdo, nem mesmo nos anos dos governos militares a censura prévia existia tudo que fora censurado naqueles anos fora visto e revisto por alguém, ou seja, se via antes de censurar. Não defendo a censura em nenhum nível, que fique claro isso. O caso do Brasil Paralelo teve um agravo, pois ocorreu em um episodio que nem lançado foi, desmonetizaram as redes sociais e proibiu a veiculação de anúncios pela produtora, qual o crime? Divulgar uma outra visão sobre alguns acontecimentos dentro das terras tupiniquins.
Toda ditadura deve começar de alguma instituição, essa togacracia que ocorre no Brasil já tem seus players definidos desde 2018 com a eleição de Jair Bolsonaro, dentre os players posso citar o Supremo Tribunal Federal, Tribunal Superior Eleitoral, os TRE’s, movimentos sociais como MST, UNE e os DCE’s, sendo os dois últimos compostos majoritariamente por estudantes que recém saíram do ensino médio e o grande Boss desse jogo chama-se Xandão ou cabeça de ovo, como preferir.
Antes de falarmos sobre “fake news” e as formas corretas de combatê-las, é importante falar sobre a liberdade de expressão e seus limites. Convenhamos: a liberdade de expressão não se aplica à propriedade privada alheia. Uma pessoa tem “liberdade de expressão” apenas em sua própria posse ou de alguém que voluntariamente concordou em ceder o espaço que lhe foi atribuído.
Portanto, nas redes sociais não há “direito à liberdade de expressão”; tem apenas direitos de propriedade. Você pode dizer o que quiser sobre sua propriedade, mas não sobre a de outra pessoa. Então, se uma determinada plataforma ou rede social (que são entidades privadas) decidir banir usuários ou colocar páginas offline, que assim seja. Esse é o seu direito.
Além disso, embora sejamos totalmente livres para discordar da decisão desta rede social, e também possamos incentivar os meios de comunicação de massa a boicotar se publicarem notícias que consideramos falsas, tal posição erra: Facebook, YouTube, Twitter , Instagram e o todo. A grande mídia não é responsável por espalhar notícias e desinformação por desinformação, mesmo que nossa crença nesse fato reforce nossa própria narrativa. Finalmente, o único responsável por separar o fato da ficção é o indivíduo.
O outro lado classifica as críticas recebidas como “fake news” e exige censura. Outro também. O outro lado aplaude quando Facebook, Twitter e YouTube excluem perfis e páginas “ofensivas” que espalham “fake news” contra ele. O outro exige o mesmo. Geralmente ambos os lados criticam as “notícias falsas” quando são contra eles. E quase sempre pedem censura.
E então vem a grande mídia, que afirma ser a única fonte confiável de notícias, pedindo aos leitores que ignorem as mídias sociais “não confiáveis” e se voltem para elas (mídia convencional) se quiserem saber a “verdade”.
E aí, para completar o circo, aparece o STF e simplesmente ordena o confisco de quem criticar os togados nas redes sociais. A outra parte aplaude e a imprensa mostra uma alegria indisfarçável – sabendo que a posição do STF fortalece seu monopólio da informação – e implora por mais.
Sim, todos hoje em dia estão obcecados em tentar controlar o fluxo de informações, principalmente políticos e burocratas estatais. Por isso começaram a exigir que essas páginas e perfis, cuja opinião – na opinião deles – seja “inadequada”, sejam banidas das redes sociais.
Pior ainda: querem multar plataformas (inclusive WhatsApp) que permitem o compartilhamento de informações que suas embaixadas consideram “notícias falsas”. Alguns já falam abertamente em banir as plataformas que permitem essas “monstruosidades”. O que nunca é abordado em tudo isso é a questão da responsabilidade individual e dos direitos de propriedade.
Então, se Facebook, Twitter, YouTube e Instagram podem, mas não podem, banir usuários e postagens que eles não gostam, e já que o governo realmente não deveria censurar opiniões ou controlar a disseminação de informações, o que podemos fazer? evitar a disseminação de desinformação?
A resposta, que certamente incomodará a muitos, é apenas uma: nada.
Tudo o que você pode fazer é criar e difundir conhecimento e acreditar que suas ideias são fortes o suficiente para falar por si mesmas e, assim, convencer os outros. Somente o indivíduo é responsável pelo consumo de seus dados. Se uma pessoa escolhe acreditar nas coisas erradas, ou se não está disposta a verificar a veracidade do que lê e ouve, ela mesma sofre as consequências. Isso se chama responsabilidade individual.
Ao tentar constantemente censurar e remover qualquer coisa que eles não gostem, você está efetivamente dizendo que todas as outras pessoas são incapazes de tomar a decisão certa por si mesmas. E isso, além da arrogância, é uma atitude totalitária.