Superior, Flamengo volta a vencer o Fluminense e leva o Carioca
Por Onefootball
O conturbado Carioca-2020 com os embates de clubes contra a Ferj, intervenções do TJD e muitas outras polêmicas chegou ao fim na noite desta quarta (15). E com título do Flamengo, o de número 36 da história, garantindo o bicampeonato seguido.
A taça veio após o 1 x 0 contra o Fluminense, que já tinha sido derrotado por 2 x 1 na ida.
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O Rubro-Negro foi superior, encontrou dificuldade para superar a marcação tricolor, mas festejou com merecimento após o gol de Vitinho nos acréscimos da etapa final.
Foi a quarta conquista do time de Jorge Jesus na temporada. Antes, o time já havia celebrado a Supercopa do Brasil, a Taça Guanabara e a Recopa Sul-Americana.
É CAMPEÃO! 🏆⚫🔴 pic.twitter.com/B7ECJbMMUF
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O Flamengo tomou para si as rédeas do jogo desde o início. E tinha a missão de superar um Fluminense muito bem postado.
Todos os dez jogadores de linha do Rubro-Negro ficaram no campo de defesa tricolor em muitos momentos.
E conseguiu transpor a ferrenha marcação pela primeira vez aos 12 minutos, em contra-ataque. Bruno Henrique ficou sem ângulo após passe de Arrascaeta e, depois, Pedro isolou.
A resposta tricolor veio aos 14 e após Evanilson receber de Marcos Paulo, mas mandar para fora. Nenê, perigoso nos passes em profundidade, tentava fazer a diferença.
Com muito mais volume de jogo, o time de Jorge Jesus tentava, mas faltava aquele “detalhe”. Como na chance de Pedro, que, aos 44, tirou tinta da trave direita.
O Flamengo dominou, mas não marcou diante de um Fluminense que até teve chances – Marcos Paulo desperdiçou a melhor -, mas precisou, em um primeiro momento, conter o ímpeto rubro-negro.
Segundo tempo
A missão rubro-negra era a mesma: tentar transpor a eficaz marcação tricolor que, às vezes, chegava com mais força. Só que faltava espaço para criar.
Jorge Jesus apostou no veloz Michael para a vaga do apagado Arrascaeta. Uma tentativa de garantir mais imprevisibilidade pela esquerda – o que não aconteceu em um primeiro momento.
Odair também tentou algo diferente promovendo, por exemplo, a entrada de Ganso. Mas o Tricolor não criou uma única boa oportunidade.
O ritmo do jogo caiu drasticamente na parte final. Ou com faltas ou com tomadas erradas de decisão. Mas houve tempo para o gol do Flamengo, após o chute de Vitinho e o desvio que tirou Muriel do lance, aos 49.
Foto destaque: Alexandre Vidal/CRF