Artigo & OpiniãoReflexão

Sem nos determos nos equívocos.

Todos nós que ocupamos espaço neste orbe tivemos, temos e/ou teremos momentos em que houve, há e/ou haverá possibilidade de equivocarmo-nos, isso é parte de um processo chamado crescimento, desenvolvimento, ou ainda, evolução, quer queiramos ou não, ainda é inerente ao ser humano.

A falha que ora vimos a incorrer, não necessariamente retrata quem somos ou quem viremos a ser, é salutar que seja como um retrato que registra um momento apenas, o qual você apenas recorda mas não o vive mais, aquele instante habita o pretérito.

Foto: Amanda dos Santos Bezerra

Não é, pois, saudável nos apoiarmos num equívoco de modo que se nos transforme a caminhada em lamaçal de desespero e intempéries de ordem moral e psicossomática, arraigando-nos aos efeitos nefandos da culpa, do remorso e da falta de fé.

Empenhemo-nos em buscar maneiras de acertar e seguir adiante, mantendo a firmeza de propósito, retidão de caráter e buscando incessantemente acertar, sem, contudo, olvidar as experiências que nos marcam a marcha.

 

Lembrando que os equívocos podem ser como um retrato, não precisam ser um inventário.

Fernando dos Santos Bezerra

Mestre Maçom da Loja Maçônica Águia Negra de Andirá, Músico, Servidor público, acadêmico.

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