Sem nos determos nos equívocos.
Todos nós que ocupamos espaço neste orbe tivemos, temos e/ou teremos momentos em que houve, há e/ou haverá possibilidade de equivocarmo-nos, isso é parte de um processo chamado crescimento, desenvolvimento, ou ainda, evolução, quer queiramos ou não, ainda é inerente ao ser humano.
A falha que ora vimos a incorrer, não necessariamente retrata quem somos ou quem viremos a ser, é salutar que seja como um retrato que registra um momento apenas, o qual você apenas recorda mas não o vive mais, aquele instante habita o pretérito.
Não é, pois, saudável nos apoiarmos num equívoco de modo que se nos transforme a caminhada em lamaçal de desespero e intempéries de ordem moral e psicossomática, arraigando-nos aos efeitos nefandos da culpa, do remorso e da falta de fé.
Empenhemo-nos em buscar maneiras de acertar e seguir adiante, mantendo a firmeza de propósito, retidão de caráter e buscando incessantemente acertar, sem, contudo, olvidar as experiências que nos marcam a marcha.
Lembrando que os equívocos podem ser como um retrato, não precisam ser um inventário.