Artigo & Opinião

Anulação da tirania dos mais fortes e a proteção da integridade dos mais fracos

As armas são à base das ordens e defesas da liberdade.

Na sociedade, desde seus primórdios, os seres humanos possuem duas maneiras para conseguir algo de outro indivíduo: ou por meio da razão ou por meio da ameaça/força. Toda interação humana irá a alguma dessas duas categorias, razão ou força, nada mais que isso.

Na sociedade que é civilizada e moral, de forma genuína, os indivíduos interagem por meio da razão e persuasão, não é valido uma interação social com base na força.

Por mais paradoxal que possa parecer, uma arma de fogo é a única opção para remover a força e proteger sua integridade.

O motivo é bem simples: quando está em posse de uma arma de fogo você pode até tentar usar a força contra minha pessoa, mas não obterá sucesso caso eu utilize a mesma. Sendo assim, você terá a opção de usar a razão para me persuadir. Com uma arma de fogo eu tenho como neutralizar a sua ameaça ou o uso da sua força.

Sendo de uso pessoal, ela faz com que uma mulher de 50 kg esteja em igualdade contra um agressor de 100 kg, faz com que um idoso esteja em pé contra um marginal que invada sua residência; e com que um cidadão de bem esteja em pé contra cinco homens carregando com socos ingleses. A lista de exemplos é gigantesca, ela é o único objeto físico que anula toda diferença de força, de quantidade e tamanho entre um agressor e sua vítima.

As armas de fogo, por outro lado e por algumas pessoas, são consideradas a parte ruim de vivência em sociedade, sendo responsáveis por todas as coisas ruins. Muitos desses são esquerdistas, que acreditando em uma narrativa de que seríamos mais civilizados, casos todas as armas fossem proibidas.

As pessoas que defendem o desarmamento, na prática, estão dando a carta branca para os mais agressivos e fortes “dominarem” a sociedade – isso é completamente o oposto de uma sociedade civilizada.

Um marginal só ira ter um sucesso em seus delitos caso o estado, ao desarmar os cidadãos, acaba por conceder para ele carta branca para usar a força. Quando por meio das leis as armas são restringidas, é utópico acreditar que marginais irão obedece-las, só esquerdista acredita nessa falácia. As pessoas que utilizam das armas para cometer crimes irão obter suas armas por meio do trafico.

A máxima continua irrefutável: se as armas estão sendo proibidas, apenas os marginais terão armas.

Há também outro argumento dizendo que as brigas que ocorrem diariamente, as quais em casos raros apenas sairiam machucados os envolvidos, se tornem letais. Esse argumento continua mais falacioso que o sucesso um governo de esquerda.

Todos os confrontos sempre terão como resultado o fisicamente superior vencendo o fisicamente inferior, se não houver armas é claro. Pessoas que acreditam que não são forças letais utilizar punhos, pedras, garrafas e tacos provavelmente acreditam em cenas fantasiosas dos filmes hollywoodianos, visto que, nesses filmes as brigas ocorrem com certa violência e os envolvidos sempre estão brigando freneticamente, com no máximo algumas gotas de sangue no rosto.

O fato é que, uma arma funciona efetivamente em prol da vitima mais fraca, não em prol da mais forte. O mais forte não precisará de uma arma para atacar sua vítima, já que ela é mais fraca nessa equação. Já a vítima precisa da arma para superar seu agressor, visto que ele é mais forte, se ambos estiverem armados, então estarão em igualdade.

Se estiver portando uma arma, não significa que estou em busca de confusão e sim que quero ficar em paz. Uma arma no meu coldre ou em minha casa significa que posso “apenas” ser coagido por meios de argumentos racionais.

Eu querer portar uma arma não é porque tenho medo, mas porque me permite não ter o medo. Ela não limita as ações de quem quer interagir comigo com base na argumentação, ela limita os que querem interagir por meio da ameaça e da força.

Ela é tão letal na mão de um cadeirante quanto nas mãos de um lutador de boxe. Se fosse de difícil manipulação e pouco letal, simplesmente não funcionaria como forma de equalizar as forças, sendo essa sua função primordial.

 

Com a arma, a equação se torna igual e é por isso que portar uma arma é um ato civilizado. Uma civilização bem sucedida, além do âmbito econômico, é aquela que seus cidadãos podem se defender da tirania dos mais fortes, sendo apenas persuadidos com argumentos racionais e nunca coagidos.

 

Twitter:      @BarbozaLucaas

Instagram: @barboza.lucaas

Lucas Barboza

Professor, colunista, economista, empreendedor, estudante de história, de direita, cristão, anticomunista e armamentista.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *