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Como uma Moeda Digital do Banco Central Criou o Caos e a Pobreza na Nigéria

Não é por acaso que a Nigéria, com uma população de mais de 200 milhões de pessoas, se tornou o primeiro campo de testes global em grande escala para a moeda digital do banco central (MDBC). A Nigéria não é apenas o país mais rico de um continente com conspirações globalistas, mas também possui grandes reservas de hidrocarbonetos e metais e uma população talentosa. Por estas razões, pode servir como um exemplo relativamente bom para outros continentes pobres.

Considerações geopolíticas não são importantes. Os globalistas de Davos que estão na Nigéria há algum tempo acreditam que se não cuidarem da Nigéria, os russos que estão na Nigéria desde os tempos soviéticos o farão. Os interesses políticos da Nigéria também são perseguidos pelos chineses, que construíram ferrovias, estradas, aeroportos e empresas mineiras na Nigéria, mantendo ao mesmo tempo boas relações com líderes tribais e políticos.

No entanto, o que deveria ter sido um exemplo de progresso econômico e prosperidade na Nigéria rapidamente se transformou em um pesadelo. A introdução da moeda digital do banco central (CBDC) na Nigéria, destinada a facilitar transações financeiras e reduzir a evasão fiscal, teve efeitos desastrosos na economia do país.

Inicialmente, a ideia era modernizar o sistema financeiro nigeriano, tornando as transações mais eficientes e transparentes. A CBDC deveria trazer maior estabilidade ao mercado de criptomoedas, que já estava em crescimento no país. No entanto, o que parecia uma promessa de progresso logo se transformou em um caos financeiro.

A implementação da CBDC na Nigéria foi marcada por uma série de problemas técnicos e falta de infraestrutura adequada para suportar a transição para uma economia digital. Os cidadãos nigerianos, muitos dos quais não tinham acesso à internet ou dispositivos eletrônicos, foram deixados para trás, incapazes de participar plenamente da nova economia digital.

Além disso, a CBDC causou uma inflação galopante, prejudicando os já vulneráveis grupos de baixa renda. Os preços dos alimentos e dos produtos básicos dispararam, tornando a vida dos nigerianos comuns um verdadeiro desafio. A pobreza aumentou significativamente, exacerbando as disparidades econômicas no país.

Os problemas não pararam por aí. A moeda digital do banco central também se tornou um canal para a lavagem de dinheiro e atividades ilegais, minando ainda mais a integridade financeira do país. Grupos criminosos e terroristas aproveitaram as brechas na supervisão para financiar suas operações ilícitas.

A instabilidade política aumentou, com protestos e agitações populares se espalhando por toda a Nigéria devido à deterioração das condições econômicas e ao descontentamento generalizado. Os líderes políticos, em vez de abordar as preocupações legítimas do povo, viram-se sobrecarregados pelo caos que a CBDC havia desencadeado.

Em resumo, o que começou como uma tentativa de modernizar a economia nigeriana e torná-la um farol de prosperidade na África se transformou em um desastre econômico e social. A moeda digital do banco central, destinada a ser uma ferramenta de progresso, criou o caos e a pobreza na Nigéria. O país, que já estava lutando contra uma série de desafios, agora enfrenta uma crise de proporções épicas, que exigirá medidas significativas para reverter o curso e restaurar a estabilidade econômica e social.

Lucas Barboza

Formado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual do Norte do Paraná, em Logística e História pela Universidade do Norte do Paraná, Especialista em Gestão de Projetos, Consultoria Empresarial e Ensino de Matemática. Professor da rede Pública de Educação do Paraná, apaixonado por escrita, politica, história e economia, empreendedor e cristão.

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