A hipocrisia da ostentação da caridade: por que nem tudo que reluz é ouro?
Em tempos de redes sociais e autopromoção, onde cada curtida e compartilhamento se tornam moeda de troca para a vaidade, presenciamos um fenômeno preocupante: a exaltação desenfreada de atos de caridade.
É louvável que as pessoas se sintam impelidas a ajudar o próximo, seja doando cestas básicas, alimentando moradores de rua ou realizando trabalhos voluntários. No entanto, quando essa ajuda se torna um espetáculo público, recheado de fotos, vídeos e legendas autopromocionais, algo se torna questionável.
A Bíblia, em Mateus 6:1-4, nos ensina que a verdadeira caridade deve ser feita em segredo, sem buscar reconhecimento ou aplausos. A recompensa por nossas boas ações, segundo o texto sagrado, reside na recompensa divina, e não na ostentação terrena.
Ao contrário, exaltar as próprias benfeitorias denota hipocrisia e vaidade. É como se a ação de ajudar o próximo se tornasse apenas um meio para se autopromover, buscando validação social e reconhecimento.
Essa atitude não apenas desvirtua o sentido da caridade, como também pode desestimular outros a ajudarem, criando um ambiente de competição pela “boa ação mais impactante” nas redes sociais.
A verdadeira caridade deve ser discreta e humilde, guiada pelo desejo genuíno de ajudar o próximo, sem esperar nada em troca. É doar sem ostentar, ajudar sem alardear, fazer o bem sem buscar reconhecimento.
Lembre-se: o valor de uma boa ação reside na sua intenção, não na sua visibilidade. Ajude o próximo com o coração, não com a calculadora de likes. A recompensa verdadeira está na semente plantada, não no aplauso recebido.
Parabéns pelo artigo, meu amigo Lucas…