Câmara de Londrina aprova criação de vagas de psicólogo e psiquiatra para o Município
Por Assessoria de Comunicação – CML
Por unanimidade entre os vereadores presentes, a Câmara Municipal de Londrina aprovou em primeiro turno na sessão da última quinta-feira (12) a criação de dez vagas de psicólogo e uma de psiquiatra para o Município de Londrina. O médico psiquiatra e seis psicólogos vão atuar nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), ligados à Autarquia Municipal de Saúde. Outros quatro psicólogos trabalharão na Secretaria Municipal de Educação, que ainda não dispõe deste tipo de profissional em seus quadros.
O projeto de lei (PL nº 207/2019), de autoria do Executivo Municipal, altera o Plano de Cargos, Carreiras e Salários da Administração Municipal (lei 9.337/2004), inserindo no cargo de promotor de saúde pública as funções de serviço de psicologia e serviço de medicina em psiquiatria.
Educação – A Rede Municipal de Educação em Londrina possui aproximadamente 43 mil alunos, distribuídos em 120 escolas e centros de educação infantil, mas não conta com psicólogos exclusivos no quadro profissional. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, anualmente são encaminhados, em média, 600 alunos com dificuldade de aprendizagem para avaliação psicológica em Unidades Básicas de Saúde, universidades, Caps, entre outros.
O vereador Amauri Cardoso (PSDB), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Desporto da Câmara de Londrina, afirma que a Secretaria Municipal de Educação tem professores com formação adicional em Psicologia. Agora, pela primeira vez, permite-se a contratação de profissionais exclusivos para o setor. “A principal função destes psicólogos será a avaliação das nossas crianças. Há todo um processo quando detecta-se uma dificuldade de aprendizagem ou um possível transtorno que essa criança tenha. Ela passa, primeiro, pelo professor, depois pelo psicopedagogo e, agora, teremos os psicólogos. Eles também terão função de orientar os professores e a toda equipe da secretaria de Educação”, complementa.
Saúde – Seis psicólogos e o médico psiquiatra vão atuar nos três Centros de Atenção Psicossocial (Caps), que prestam atendimento público e gratuito a pacientes com transtornos mentais, e na Maternidade Municipal Lucilla Ballalai, que é referência para atendimento de mulheres e adolescentes acima de 12 anos vítimas de violência sexual. Na apresentação do projeto de lei, o prefeito de Londrina, Marcelo Belinati (PP), justificou que a contratação dos novos profissionais “possibilita melhorar as estruturas dos serviços atuais para enfrentamento das demandas crescentes desta área”.
Tramitação – Após a aprovação em primeira discussão, foi aberto prazo de sete dias úteis para apresentação de emendas, antes do segundo turno de votação na Câmara de Londrina.
