Zumbis da informação
A sociedade sempre está em transformação, em todos os campos econômicos e sociais surgem novas invenções que melhoram a vida dos seres humanos, seja fazendo um trabalho mais pesado ou informar, mas tudo tem seu lado bom e ruim. Na disseminação das informações não é diferente, hoje podemos classificar algumas pessoas como “zumbis” das informações.
Esses “zumbis” vivem das notícias veiculadas em emissoras de televisão e rádios, na qual confiam cegamente suas vidas, por isso acabam por não aceitar noticias que chegam por meio das emissoras que não são de sua confiança. Com a pandemia do Vírus Chinês vemos que temos a nossa volta mais “zumbis” do que imaginávamos.
Certas emissoras dedicam horas de seus jornais para mostrar como a sociedade está sendo “destruída” e vidas estão sendo ceifadas de forma implacável por um vírus que, segundo documentos da inteligência norte americana, pode ter surgido em laboratório. Esse mesmo vírus que já foi classificado como vindo do animal Pangolim e do consumo da carne de morcego, ao certo não sabemos ainda a sua origem, mas não descartamos nenhuma ainda.
Podemos dizer que até meados de 2006 as emissoras elegiam até o presidente do Brasil, antes mesmo da internet ser acessível a todos nós só tínhamos informações por meio jornais impressos, televisão e rádios. Hoje isso já mudou, temos na internet centenas de jornalistas e jornais independentes, que produzem notícias diariamente. O número cresceu e com isso veio também a grande quantidade de notícias falsas ou equivocadas, como eu disse no começo, tudo tem seu lado bom e ruim, e o excesso de informações acabam por criar os ‘zumbis’.
Independente da sua ideologia e de seu círculo social em algum momento você já foi um zumbi, veja só, nas eleições de 2018 foram criadas narrativas em excesso contra dois candidatos a presidência, Jair Bolsonaro e Fernando Haddad foram os escolhidos, ambos os lados só procuravam saber notícias que elogiavam seus candidatos e destruía a reputação do outro. Sabemos bem quem é o incorruptível e quem foi eleito o pior prefeito do Brasil.
Nesse cenário surgiram os denominados minions e tias do zap para apoiadores do Bolsonaro e militontos e pão com mortadela para apoiadores do Haddad, vulgo poste do Lula. Tanto um quanto outro tiveram seus zumbis, cegos pela informação que mais lhe agradava, isso traz mais ônus que bônus. Primeiramente, quando as informações chegavam a eles por qualquer mídia que fosse não havia uma averiguação e sim um compartilhamento em massa, logo após as eleições apenas um lado continua com uma quantidade absurda de “zumbis”, a esquerda tem prazer em divulgar noticias falsas sem se dignar a ler.
Exemplos de notícias divulgadas sem prévia averiguação não faltam, se pesquisar por 5 minutos no Google garanto que encontre no mínimo 50 páginas que fizeram uma errata por divulgar tais noticias, isso tem uma consequência gravíssima, quando uma figura pública é alvo disso ela possui recursos financeiros para bancar advogados, mas quando é alguém ou alguma instituição que não possui tais recursos o estrago pode ser irreversível.
Os mais velhos devem lembrar do Caso da Escola Base em São Paulo em 1994, se você não se recorda ou não conhece esse caso que imprensa acabou com a vida de quatros pessoas recomendo que façam uma pesquisa no Google. Toda a história lançou uma luz nos poderes e responsabilidades da imprensa, e a discussão acerca da destruição de reputações se tornou mais séria do que jamais foi.
Com o advento da Internet, onde nunca foi tão fácil manchar a imagem de alguém por qualquer coisa, o ocorrido na Escola Base serve como um bom paradigma do que fazer e, principalmente, do que não fazer nesse tipo de situação. Meu caro leitor, eu lhe garanto que nesse cenário haviam “zumbis” em busca de justiça, esses que não tiveram a oportunidade de saber a história de verdade.
Temos de acabar com essa cultura de sermos ou deixar que as pessoas se tornem “zumbis” da informação, mesmo que eu não concorde com alguém da esquerda não posso permitir que continuem sendo manipulados, não recomendo que leia jornais da direita porque sei que não irão ler, mas ao menos os documentos oficiais deveriam, ainda mais quando acusam de algo que não existe em nosso ordenamento jurídico.
As tão faladas Fake News nunca estiveram em nossas leis, o que existe é calúnia, injuria e difamação, e é com isso que os “zumbis” atacam quem pensa diferente.
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