Artigo & Opinião

Não acredite nas agências de checagem

Desde que entrou na moda o termo Fake News surgiram muitas agências de checagem dos fatos, no Brasil temos as agencias Ao Fato, Lupa, Fato ou Fake, entre outras. Se por algum motivo a noticia não seja “aprovada” como verdadeira ela recebe o selo de Fake News, o que de mal pode haver nisso? Na teoria nenhum mal, mas na pratica a historia é completamente diferente.

Desde 2018 essas agências possuem um grande aparato de pessoas dispostas a checarem as noticias, principalmente em plataformas como o Facebook e Twitter, onde qualquer usuário pode denunciar uma noticia e assim ser averiguada a veracidade da mesma, mas quando isso acontece com jornais de direita a chance de ganharem o selo é grande. A posição política é colocada acima da verdade nesse assunto.

Os checadores são pessoas com valores, individualidades, opiniões políticas e crenças, cada qual com a seu nível de intensidade, por conta disso quando analisam uma noticia que se diz falsa ou equivocada eles podem colocar todas as suas opiniões acima do fato, fazendo com que ao invés de noticiar de forma correta, seja colocado o selo de Fake News, desinformando assim o publico alvo.

Até mesmo um meme com a frase da ex-presidente Dilma Rousseff foi classificada como falsa, claramente eles não sabem diferenciar uma piada de qualquer outra coisa. A frase dizia o seguinte; “Se a segunda dose da vacina é a que garante a imunização então deveria dar a segunda dose primeiro”. Isso, meu caro leitor, foi checado para garantir a “veracidade”.

Sabendo o nível intelectual da ex-presidente não é de se duvidar que em algum momento ela tenha dito algo parecido, para quem já saudou a mandioca, estocou vento e criou o papa Pio XIII essa frase poderia realmente ter sido dita, mas o que quero mostrar é que os checadores não sabem diferenciar um meme de algo realmente noticiado. Realmente uma perca de tempo.

Na teoria esse tipo de serviço é excelente, ninguém quer ser enganado pela mídia e muito menos espalhar noticiais falsas, mas na pratica o establishment impede que a verdade seja dita. Telespectadores e ouvintes sofrem dia e noite com narrativas para acabar com quem esta fora do eixo midiático. Vemos bem que os canais classificados como tendo um “comportamento desinformativo” são os que possuem três ou mais conteúdos com o selo de Fake News.

Todas as agências estão ligadas a algum grupo, a Agencia Lupa é ligada a revista Piauí, a Fato ou Fake ao grupo globo e a Estadão Verifica ao jornal Estadão, todas estão a serviço da verdade, mas a verdade deles é claro. Assim eles classificam para seu publico o que é verdade, denunciado assim, quem sob suas lógicas, propaga as mentiras.

Em sua maioria os listados são sites e blogs independentes que estão fora do establishment, veja bem, nenhum veiculo da grande mídia é classificado como Fake News, mas os independentes são.

Afinal, como é a escolha da checagem? Quem checa os checadores? Qual a política para a escolha do trabalho? Temos de fazer analises mais ampla além da positivista. Em um mundo cheio de boatos e as verdades sempre sob a circunscrição da grande mídia, os veículos como esse jornal que vós escreveis Terça livre, conexão política e outros independentes começam a fazer mais barulho, trazendo assim outras verdades.

Verdades progressistas, feita por jornalistas livres e com uma visão comunitária estão quebrando os grilhões depois de anos de subversão a patrões reacionários e anti verdade. Este barulho está incomodando mais do que nunca e a solução encontrada até o momento pelo establishment é atribuir aos que pensam diferente o selo de Fake News.

Lucas Barboza

Professor, colunista, economista, empreendedor, estudante de história, de direita, cristão, anticomunista e armamentista.

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